terça-feira, 17 de agosto de 2010
Economia Chilena
A economia do Chile é destacada na América Latina, sendo o país que mais cresceu economicamente nos últimos anos. Em 2005 o país cresceu 6,3% em relação a 2004, fechando com superávit comercial de 10 bilhões de dólares. A divida externa do Chile é de 25 bilhões de dólares, ou seja, apenas 14% do PIB, que é de cerca de US$ 181 bilhões.
Tem como destaque sua orientação à importação. A estrutura exportadora está composta por 45% de produtos industriais, 45% de produção mineral e 10% de produtos agrícolas. Dentro dos produtos industriais destaca-se a exportação de celulose, metanol, produtos químicos e insumos agrícolas. A indústria florestal, do salmão e do vinho - de reconhecido prestígio internacional - adquiriram importância na última década. Os produtos minerais mais importantes são as semimanufaturas de cobre, mineral do qual o Chile é grande dependente. Na agricultura destaca-se a exportação de frutas e hortaliças.
O Chile vem praticando uma política de redução de tarifas e eliminação de barreiras comerciais. No entanto, carece de diversificação de produtos e por isso se concentra no cobre. O Chile tem tratados de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Européia, China, Índia e o Japão.
Cabe destacar que a produção industrial chilena engloba todos os ramos produtivos (alimentar, siderúrgica, máquinário). Ainda que o Chile tenha reduzido sua dependência das exportações de cobre de 60% (durante a década dos setenta) a 35% em 2004, ainda é um nível muito alto, e grande parte do crescimento chileno está relacionado com os altos preços deste e outros minerais. Porém, ainda não conseguiu um elevado nível de produção industrial com alto valor agregado. Chile foi o primeiro país da América Latina (junto com a Argentina) onde iniciou-se a industrialização em meados do século XIX. Durante o período entre-guerras, esse setor recebeu grande impulso pelas políticas de fomento industrial da Industrialização por Substituição de Importações.
O caráter exportador do país o levou a fixar acordos comerciais com vários países do globo, entre eles a Comunidade Andina e Mercosul (Acordo de Complementação Econômica), Nafta (Tratado de Livre Comércio), União Européia (Acordo de Associação Politica), entre outros.
A economia do Chile passou nos últimos decênios de uma economia monoexportadora de produtos primários a um país semi-industrial, fruto de um crescimento econômico contínuo a um ritmo de 7% nos anos 90, com uma sólida base institucional e uma forte coesão parlamentar em torno da direção da política econômica. Iniciou seu processo de admissão na OCDE ao fim de 2004, sendo o segundo país na América Latina, após o México. Seu ingresso está previsto para 2009.
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